terça-feira, 23 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
"Falando com ele de novo..."
Ontem a noite enquanto olhava a chuva pela janela no banheiro comecei a conversar com ele, de repente mesmo. Agradeci pela chuva e pedi que ela ficasse assim por um bom tempo, como presente de aniversário. Foi uma das conversas mais sinceras e quem sabe espontâneas que eu já tive com ele. Meu amor sobre a chuva, frio, vento... isso é que é conversa. Não chorei (só me emocionei), não supliquei e nada dessas baboseiras sabe. Só pedi pra que a chuva ficasse um pouco nesse lugar onde o calor é o tempo que mais predomina. Será que alguem já conversou tamanha coisa com ele? É estranho pois dias atrás eu tava questionando sobre sua tal existência e por mais que alguém ou até eu mesmo tente enfiar isso na cabeça não consigo tirar a ideia e a naturalidade de que sim, ele existe. Não sei como, não o por que e nem onde sabe? porém, tem gente que sabe que sim, ele existe. Quem sabe eu seja uma dessas pessoas ou quem sabe não. Prefiro pensar que sim.
O que me deixou feliz é saber que a conversa que eu tive com ele foi uma resposta (parei pra pensar nisso agora) porque tá nublado, frio e com o ventinho que traz mais lembranças do mundo e isso é tão bom! Então tenho certeza de que você me escutou e olha, fico bem feliz.
domingo, 14 de outubro de 2012
Chico Xavier.
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais
ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou
menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou
menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar
mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos... TUDO BEM! O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos,
namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Por Caio.
Te desejo uma fé enorme. Em qualquer coisa, não importa o quê. Desejo esperanças novinhas em
folha, todos os dias. Tomara que a gente não desista de ser quem é por
nada nem ninguém deste mundo.
"E das minhas dores eternas..."
Eu gosto dos meus detalhes. Da minha gota, meus dedos das mãos e
da unha infantil dos mínimos, do peito do meu pé que fica bonito em
sapatos de salto alto, das minhas orelhas pequenas, meus lábios
indecisos, dos meus pés gorduchos, meus olhos escuros demais, da bolinha
no meu calcanhar, da minha pele - principalmente dela - e das minhas
dores eternas e terrivelmente dramatizadas. Então, por favor, guarde
para você e economize seus olhares e suas palavras de piedade, seus
sorrisos forçados, suas desculpas inúmeras para nunca aproximar-se
muito, seu perfume-complemento do teatro. Eu gosto de mim. E não preciso
que você faça o mesmo.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Autor desconhecido.
Você diz
que sofre por que ama e não é correspondido. Você não come por medo de
engordar. Você não gosta de repetir a roupa porque tal pessoa já viu
você usando ela. Você pode ter mil motivos para chorar, mil motivos
para se matar. Mas, lembre-se que existem pessoas numa situação bem pior
e que mesmo assim elas continuam vivendo. O mundo não vai parar por
causa de você, entende isso.
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