Mônica de Castro.
Não
se preocupe com o que faz o seu próximo. Não pense nas atitudes dele,
não critique seus pensamentos, não julgue suas atitudes. Não faça
avaliações tendenciosas nem caia na tentação de se julgar melhor... ou
pior. Na verdade, não julgue, não ache nada. Se precisar, observe, mas
só. Da observação vêm os exemplos e, com eles, a exata noção do que se
aprendeu ou deixou de aprender. Mas cuidado: observar não é julgar. O
julgamento vem carregado de uma escala de valor que, na maioria das
vezes, decorre da ilusão e do orgulho. Seja inteligente, não caia nessa.
Todo mundo é igual, e o fato de você já ter aprendido alguma coisa que o
outro ainda não aprendeu não significa que você saiba tudo e que ele
não sabe nada. Ele pode muito bem já ter entendido algo que está bem
longe da sua compreensão, tão longe que você nem imagina. Cada um faz o
que pode e dá o que tem, logo, ninguém pode ser culpado por não dar mais
do que possui nem fazer o que não está em condições. E isso vale para
todo mundo, para qualquer um de nós. Julgar o próximo é julgar a si
mesmo com suas próprias palavras, porém, com a imagem alheia. Seja bom e
compreensivo com você mesmo: não julgue.
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